Não foram as idéias que geraram este curso de especialização em educação do campo! Não foi nenhum líder iluminado que teve uma brilhante idéia.
Não, não foi nenhum doutor professor de universidade...
Foi a realidade material do povo campesino
Foi o campo, com suas demandas historicamente ignoradas por todas as políticas públicas. Marginalizado por todos os projetos de desenvolvimento.
Que desde sempre teve uma escola urbanizada e alheia ao seu contexto.
Sim, foi o campo e seus sujeitos, organizados em movimento, que fizeram isso acontecer.
Esta especialização é fruto de séculos de resistência, de luta e muito sangue derramado
Pelos lutadores e mártires do povo...
Da resistência e genocídio indígena,
Da resistência negra quilombola,
Dos camponeses de canudos e do contestado...
E tantos outros movimentos de luta campesina!
Quanta organização, quanto enfrentamento!
Quanto povo: mulheres, homens, jovens e crianças que se negaram
A serem seviciados pelo latifúndio criminoso!
Quanto sangue camponês regou esta terra!
E nós? Quem pensamos que somos?!?
Qual a importância que nos damos?!?
Nós tivemos a oportunidade e o privilégio de nos engajarmos
Num compromisso de transformação.
E este curso é sustentado com recursos que pertencem por direito ao povo camponês.
Nós ganhamos este curso, porém ele não é nossa propriedade...
Nós mesmos nos pertencemos ao campo
Pertencemos à Educação do Campo
Que esperam de nós um retorno.
E quem somos nós atualmente?
Mães, esposas, pais, jovens, trabalhadores em educação,
Que deixamos tudo, abrimos mão de casa, família, companheiros/as...
Para estudarmos e nos apropriarmos do território do conhecimento
E irmos a luta ou apenas continuá-la...
Os movimentos do povo foram ao campus universitário
E chamaram a universidade ao campo para apreender a dura, mas rica realidade deste.
Os movimentos abriram portas dos palácios catedráticos do saber.
Os movimentos foram aos palácios do poder, conquistaram recursos
E fizeram parceria com as prefeituras de R. Bonito do Iguaçu, Porto Barreiro,
Nova Laranjeiras, L. do Sul e Candói,
E parceria com a FUNPAR e a UFPR.
E na reta final, depois de muitos encontros, convivências, disciplinas e seminários
Estes espaços de saber foram conquistados.
E nós dialeticamente transformados.
No entanto, o processo continua...
A burguesia está mais ardida...
Pois para eles povo tem que ser ignorante!¹
Eia! Avante camaradas!
A luta está só começando!!!
SERGIO BUCCO/Rio Bonito do iguaçu-PR, 20/07/07.
_______________________________
1. Elaborado em 09.11.09
Poemas no espírito da Poesia!
"Ja disse o homem que depois/ Morreu e ficou na memória./
Que existe uma coisa na roda da história/ Que uma camada pra trás quer rodar./
Mas estes não servem/ Pra pôr sua mão nesta manivela/
Ficarão a margem olhando da janela/ A luta do povo esta roda girar."
(Ademar Bogo - CD Arte em Movimento).
Que existe uma coisa na roda da história/ Que uma camada pra trás quer rodar./
Mas estes não servem/ Pra pôr sua mão nesta manivela/
Ficarão a margem olhando da janela/ A luta do povo esta roda girar."
(Ademar Bogo - CD Arte em Movimento).
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
DO OFICINEIRO AO OPERÁRIO
No princípio era o servo.
O servo pertencia ao feudo.
O feudo era do senhor feudal.
A terra dava o alimento ...
As oficinas atezanais produziam
Para as necessidades da população.
O sistema era auto suficiente.
E veio a crise...
Muita chuva, frio e seca.
Falta de alimentos e fome.
A Peste Negra varreu o velho continente!
Entrementes as cidades ressuscitam!
O comércio reaparece...
O burgo, a feira, o banco e a burguesia!
A oficina está sob nova orientação!
Tem o mestre, o jornaleiro e o aprendiz.
Todos sujeitos à corporação!
Tudo é regulamentado...
Para impedir a competição!
O espaço foi mudando!
Um barracão, constrói o burguês!
Ali reúne cada artesão!
O trabalho sofre transformação!
E o artesão vira assalariado!
Pelo patrão é explorado!
Já não sabe fazer tudo!
Está tudo dominado!
Sergio Bucco/Candói, 10/09/09
O servo pertencia ao feudo.
O feudo era do senhor feudal.
A terra dava o alimento ...
As oficinas atezanais produziam
Para as necessidades da população.
O sistema era auto suficiente.
E veio a crise...
Muita chuva, frio e seca.
Falta de alimentos e fome.
A Peste Negra varreu o velho continente!
Entrementes as cidades ressuscitam!
O comércio reaparece...
O burgo, a feira, o banco e a burguesia!
A oficina está sob nova orientação!
Tem o mestre, o jornaleiro e o aprendiz.
Todos sujeitos à corporação!
Tudo é regulamentado...
Para impedir a competição!
O espaço foi mudando!
Um barracão, constrói o burguês!
Ali reúne cada artesão!
O trabalho sofre transformação!
E o artesão vira assalariado!
Pelo patrão é explorado!
Já não sabe fazer tudo!
Está tudo dominado!
Sergio Bucco/Candói, 10/09/09
TEMPOS PARADOXAIS
No tempo da ignorância era olho por olho e o dente por dente.
No tempo da humanização é a fraternidade e o perdão.
No tempo da ignorância era tudo na base do grito.
No tempo da humanização se dialoga.
No tempo da ignorância se resolvia tudo na porrada.
No tempo da humanização se resolve com base na tolerância.
No tempo da ignorância Deus era motivo de medo.
No tempo da humanização Ele é graça, segurança e amor.
No tempo da ignorância a natureza era poluída e depredada.
No tempo da humanização se serve dela e se cuida...
No tempo da ignorância o saber era um pacote pronto e acabado.
No tempo da humanização ele é construído no dia-a-dia.
No tempo da ignorância tudo era motivo de disputa egoísta.
No tempo da humanização... é motivo de solidariedade e comunhão.
No tempo da ignorância valia a cara feia e a mesquinharia.
No tempo da humanização vale o sorriso e a doação.
No tempo da ignorância guardava-se o ódio e a mágoa.
No tempo da humanização cultiva-se a boa convivência.
No tempo da ignorância a relação era de muralha e isolamento.
No tempo da humanização é de compaixão e companheirismo.
No tempo da ignorância valia o ouro, o dinheiro e a fama.
No tempo da humanização vale a criação, a amizade e o respeito.
No tempo da ignorância, quanta violência e morte!
No tempo da humanização, quanto desafio, luta e vida!
No tempo da ignorância, que mentalidade, que trevas, que dificuldades!
No tempo da humanização, que maravilha, que beleza, que alegria!
Sergio Bucco/Candói, 05/09/2007
BURACO!
No ato da concepção somos feitos pelo encontro de dois buracos.
Aninhamo-nos durante nove meses
em um buraco.
Nascemos através de um buraco.
Caímos em um imenso buraco.
Atravessamos muitos buracos,
entrando e saindo muitas vezes.
Respiramos por dois buracos.
Ouvimos por dois buracos.
Falamos por um buraco.
Comemos através do mesmo.
Colocamos os alimentos em um buraco.
Lacrimejamos através de dois buraquinhos.
Transpiramos por inúmeros buraquinhos.
Defecamos por outro...
Urinamos igualmente por longo buraco.
Sentimos um fugaz prazer...
pela comunhão de buracos.
Às vezes topeçamos em buracos.
Noutras, neles caímos.
Quando morremos nos colocam num buraco.
Este mundo é um buraco!
A existência é... um buraco!
Alguém falou que é um vazio...
Sergio Bucco/Rio Bonito do Iguaçu, agosto/2007
Aninhamo-nos durante nove meses
em um buraco.
Nascemos através de um buraco.
Caímos em um imenso buraco.
Atravessamos muitos buracos,
entrando e saindo muitas vezes.
Respiramos por dois buracos.
Ouvimos por dois buracos.
Falamos por um buraco.
Comemos através do mesmo.
Colocamos os alimentos em um buraco.
Lacrimejamos através de dois buraquinhos.
Transpiramos por inúmeros buraquinhos.
Defecamos por outro...
Urinamos igualmente por longo buraco.
Sentimos um fugaz prazer...
pela comunhão de buracos.
Às vezes topeçamos em buracos.
Noutras, neles caímos.
Quando morremos nos colocam num buraco.
Este mundo é um buraco!
A existência é... um buraco!
Alguém falou que é um vazio...
Sergio Bucco/Rio Bonito do Iguaçu, agosto/2007
VITALIDADE DA VIDE
Despertar em um novo dia
No caminho da tradição...
Levantar com disposição e alegria
No desejum... café com pão!
Uma menina quer descansar.
Outra tem muita disposição.
A terceira vai ainda estudar.
E eu vou partir para a ação...
Para Três Passos vamos rumar
Carregando as mudas de videira.
Plantas que estamos a cultivar
Para produzirem bebida 'verdadeira'.
O solo está escarificado.
Preparado para o ar e a chuva...
Permanecer por mais tempo irrigado
E ajudar na produção da uva.
O terreno não precisa revolver.
Ele é apenas para... acariciar!
Com cuidado vamos resolver...
E cultivar com o verbo amar!
A terra “em que se plantando tudo dá”!
Mas dela não podemos tudo exaurir
É preciso nela conservar...
Com cobertura o cultivo prosseguir!
Serco Robso Gioto Bueruza/Candói, 17/09/2005
No caminho da tradição...
Levantar com disposição e alegria
No desejum... café com pão!
Uma menina quer descansar.
Outra tem muita disposição.
A terceira vai ainda estudar.
E eu vou partir para a ação...
Para Três Passos vamos rumar
Carregando as mudas de videira.
Plantas que estamos a cultivar
Para produzirem bebida 'verdadeira'.
O solo está escarificado.
Preparado para o ar e a chuva...
Permanecer por mais tempo irrigado
E ajudar na produção da uva.
O terreno não precisa revolver.
Ele é apenas para... acariciar!
Com cuidado vamos resolver...
E cultivar com o verbo amar!
A terra “em que se plantando tudo dá”!
Mas dela não podemos tudo exaurir
É preciso nela conservar...
Com cobertura o cultivo prosseguir!
Serco Robso Gioto Bueruza/Candói, 17/09/2005
ESPAÇO SIDERAL
Meu planeta! Minha lua!
Meu sol, estrela!
Meu astro brilhante!
Meu espaço sideral!
Em ti eu me perco!
Tu és meu!
E eu sou teu!
Eu vou, tu ficas!
Eu fico, tu vais!
Sempre nos reencontramos!
Outras dimensões.
Outros planos.
Outras claridades.
Outros brilhos...
Quiseram me atrair.
Quiseram me levar.
Quiseram me segurar.
Quiseram ofuscar minha visão!
Mas tu a todos...
Sobrepujaste em atenção!
Ganhaste em valor!
Superaste em aconchego!
Completaste meu coração!
E eis-me aqui...
Perdido no 'espaço sideral'!
Em tua incomensurável grandeza.
Mas encontrado na pequenez
Do meu diminuto mundo pessoal!
Tantos seres... Quase ao infinito!
Brilhos, cores, grandiosidades!
E eu... poeira cósmica.
Materialmente finito.
Consciência em expansão...
Ao infinito!
Porém inacabada...
sem chegar lá!!!
Sergio Bucco/CTBA, 17/04/2007
Meu sol, estrela!
Meu astro brilhante!
Meu espaço sideral!
Em ti eu me perco!
Tu és meu!
E eu sou teu!
Eu vou, tu ficas!
Eu fico, tu vais!
Sempre nos reencontramos!
Outras dimensões.
Outros planos.
Outras claridades.
Outros brilhos...
Quiseram me atrair.
Quiseram me levar.
Quiseram me segurar.
Quiseram ofuscar minha visão!
Mas tu a todos...
Sobrepujaste em atenção!
Ganhaste em valor!
Superaste em aconchego!
Completaste meu coração!
E eis-me aqui...
Perdido no 'espaço sideral'!
Em tua incomensurável grandeza.
Mas encontrado na pequenez
Do meu diminuto mundo pessoal!
Tantos seres... Quase ao infinito!
Brilhos, cores, grandiosidades!
E eu... poeira cósmica.
Materialmente finito.
Consciência em expansão...
Ao infinito!
Porém inacabada...
sem chegar lá!!!
Sergio Bucco/CTBA, 17/04/2007
Apesar de ti
Apesar de ti o mundo existe! Sem ti ele existe também!
Tu e eu não fazemos falta nenhuma ao mundo...
Aliás, sem nós pode ser que ele tenha mais chances de ser!
Nós Humanos somos os piores predadores da Terra!
Conosco o mundo pode acabar!
Sem nós ele poderá continuar...
Apesar de tudo...
O mundo ainda está aqui!
Está em movimento contínuo...
Tudo se move constantemente!
Nada pára hora nenhuma...
Nada é igual...
Tudo se transforma!
As águas evaporam, formam as nuvens e caem de volta...
Penetram nas florestas, nos campos, nas lavouras...
Fecundam o solo e fazem as plantas crescerem!
Não encontrando lugar para encharcar, as águas...
Correm rápida e velozmente para os fundos de vale...
E tod@s conhecemos as consequências...
Mas as águas não são culpadas!
E a Terra judiada, pelada, lavrada, envenenada, continua...
Num processo de resistência, ainda dando lugar a tod@s!
Parece o dito que diz: “O sol nasce para todos, bons e maus!”
Tu e eu não fazemos falta nenhuma ao mundo...
Aliás, sem nós pode ser que ele tenha mais chances de ser!
Nós Humanos somos os piores predadores da Terra!
Conosco o mundo pode acabar!
Sem nós ele poderá continuar...
Apesar de tudo...
O mundo ainda está aqui!
Está em movimento contínuo...
Tudo se move constantemente!
Nada pára hora nenhuma...
Nada é igual...
Tudo se transforma!
As águas evaporam, formam as nuvens e caem de volta...
Penetram nas florestas, nos campos, nas lavouras...
Fecundam o solo e fazem as plantas crescerem!
Não encontrando lugar para encharcar, as águas...
Correm rápida e velozmente para os fundos de vale...
E tod@s conhecemos as consequências...
Mas as águas não são culpadas!
E a Terra judiada, pelada, lavrada, envenenada, continua...
Num processo de resistência, ainda dando lugar a tod@s!
Parece o dito que diz: “O sol nasce para todos, bons e maus!”
sábado, 10 de outubro de 2009
IDEAL, REAL, SONHO OU ILUSÃO!?!
Práxis: ação refletida!
Trabalho: como princípio educativo!
Ser, estar, acontecer!
Espaço de ação e transformação!
Essência, muito além da aparência!
Conhecimento, consciência, ciência!
Sujeito, coletivo, comum!
Viver, participar, organizar...
Fenômeno articulado com o todo!
Dialética e Movimento:
mudança permanente!
Nichos, ilhas, excelências...
Indução, cooptação, manutenção...
Sistema, resistência, sobrevivência.
E nós colocados em outro lugar
Com outra proposta educativa
Sob um discurso alternativo mudancista
Em espaço potencialmente revolucionário
Com privilégio de tempo
Nem tanto de espaço
Construindo conhecimento integral,
Transdisciplinar e contextualizado,
Na inserção real com educandos.
E nós fora do arraial, da forma, da ‘área’,
Em processo de formação, em cursos...
Nas casas... à disposição, por horas padrões.
Pouco tempo de trabalho formatado...
Dentro de quarenta horas semanais.
O que o sistema quer de nós?
Que quer o governo de nós?
Projeto de superação?
O ideal, o real, o sonho ou a ilusão?
E nós o que somos e o que queremos?
Sergio Bucco - Curso de Formação - SED/ARCAFAR SUL - CTBA/PR, 18/04/2007.
O CAMPO DA EDOC
O campo é Território
E demanda uma Educação.
O povo faz um ofertório...
Ele quer emancipação!
De condições mais naturais,
Tem saberes e sabores da terra
Vindos dos Povos Indígenas e Faxinais,
Ribeirinhos, Caiçaras, Quilombolas...
A Educação quer ser resistência
Na busca de Autonomia...
Sabe a quem a reverência
Na luta de todo dia!
No campo da Liberdade,
Na busca do Desenvolvimento
Cria Sustentabilidade
Da família cem por cento!
Ela nasce de um sonho
Sonhado pela Coletividade
Ao Campo só traz ganho...
Respeitando a alteridade.
Lócus da Biodiversidade,
Cultiva a Ética do Cuidado.
O camponês com sinceridade
Está atento para não ser ludibriado!
A Revolução Verde foi de morte...
Não permitiu ao Povo avaliar.
Deixou-o à própria sorte...
Já não podia se alimentar!
Depois se chamou Agronegócio...
Tudo em função do capital!
A produção se chamou mercadoria
E o camponês se deu mal!
A Educação neste contexto
É um processo em construção.
Não enrola com pretexto...
Mas objetiva a Transformação!
Ela tem muitas ferramentas
Pois vem de outra visão...
A urbana fique atenta.
Ela é feita com o coração!
O camponês produz para o consumo
E para complementar sua renda...
Com tecnologia cria seu insumo
Bem diferente da fazenda!
A Agricultura é como a Mística:
Uma prática transcendental!
Ela tem sua logística:
Uma ação fundamental!
O jeito do trato com a Terra
Pode se chamar Agroecologia!
Basta de veneno da guerra...
Agora tem Tecnologia!
Produzir com Saúde o Alimento
Pois a prioridade não é exportar!
Se prioriza o autossustento...
Sem deixar a Terra acabar!
Solo, útero das sementes
A vida nele se quer perpetuar!
Produzir Alimentos das Gentes
E as fases da lua respeitar!
Gaia, complexo interdependente
Faz pensar e se produz Filosofia!
Práxis que envolve toda gente
Da Cidade e do Campo todo dia!
Esta Educação tem também seu Cantar!
Arte que identifica seu Território...
Com Movimentos sociais está a caminhar
E tem grande animação seu repertório!
Estas quadras são um rascunho...
Estímulo para a companheirada.
As escrevi do próprio punho...
Para ver toda turma animada!
Sergio Bucco – Seminário de EdoC/ Fax. Do Céu (10/10/2006)
e II Seminário de EdoC/Dois Vizinhos (16/11/2006) – PR.
_______________________________________________
Imagem: http://diaadia.pr.gov.br/
PROFESSORA MILENA¹
Senhora, menina moça!
Educadora sexagenária!
Vê a educação desde a roça.
É uma pessoa visionária!
Assim como o velho mestre,
Faz uma leitura do mundo...
Tem uma leitura campestre.
Busca a raiz bem profunda!
É contra a avalanche neoliberal,
Em defesa dos direitos sociais.
Uma posição contra o mal...
A favor dos direitos iguais.
Por muitos anos esteve na luta.
Nas organizações de esquerda militou.
Do sistema não quis ser prostituta.
E mesmo decepcionada não capitulou.
O sistema lhe mostrou veleidade...
Que pra dominar mostrou despolitização.
A mestra manteve a radicalidade.
Jamais abriu mão da formação.
Afirmou que a tragédia está armada.
Mas devemos manter a resistência.
Reunir com cada camarada...
E trabalhar com inteligência.
Há possibilidade de transformação
Que pode se dar pelo local...
Democracia com participação
E transparência é fundamental.
A plantação está feita!
Façamos os cuidados culturais.
Cada texto, cada palavra se aproveita...
Avançar sempre, retroceder jamais!
Sergio Bucco, 2007.
____________________________________________________
¹ Professora Milena Martinez lecionou no Curso de EdoC em R. Bonito do Iguaçu/PR.
Educadora sexagenária!
Vê a educação desde a roça.
É uma pessoa visionária!
Assim como o velho mestre,
Faz uma leitura do mundo...
Tem uma leitura campestre.
Busca a raiz bem profunda!
É contra a avalanche neoliberal,
Em defesa dos direitos sociais.
Uma posição contra o mal...
A favor dos direitos iguais.
Por muitos anos esteve na luta.
Nas organizações de esquerda militou.
Do sistema não quis ser prostituta.
E mesmo decepcionada não capitulou.
O sistema lhe mostrou veleidade...
Que pra dominar mostrou despolitização.
A mestra manteve a radicalidade.
Jamais abriu mão da formação.
Afirmou que a tragédia está armada.
Mas devemos manter a resistência.
Reunir com cada camarada...
E trabalhar com inteligência.
Há possibilidade de transformação
Que pode se dar pelo local...
Democracia com participação
E transparência é fundamental.
A plantação está feita!
Façamos os cuidados culturais.
Cada texto, cada palavra se aproveita...
Avançar sempre, retroceder jamais!
Sergio Bucco, 2007.
____________________________________________________
¹ Professora Milena Martinez lecionou no Curso de EdoC em R. Bonito do Iguaçu/PR.
SEMENTE
Fartos são os ditados sobre a semente.
De igual modo as filosofias.
Inspiração de muitos poetas.
Bem como os estudos da biologia
Motivo de pesquisa de bancos genéticos.
Tema de muitos experimentos...
Da vida é prolongamento.
Uma explosão de energia.
Renovação constante da vida.
Alimento, sinal de perpetuação...
Patrimônio da humanidade.
E de todos os seres viventes.
Elemento cobiçado pela ganância.
Em processo de domínio...
Através da biotecnologia...
Para os povos submeter.
Mediante a criação da transgenia!
Por meio de impostos de ‘direitos de patente’
E o monopólio de sua comercialização.
Isto tudo e muito mais é a semente!
E o que ela representa...
Como o que querem fazer com ela...
Sem sementes crioulas adeus independência,
Não haverá mais emancipação!
Porém ao final do túnel há uma esperança:
Consciência , organização, resistência e luta!
Sergio Bucco, 20/09/2006.
Imagem: http://www.emater.tche.br/site/noticias/noticia.php?id=7639
De igual modo as filosofias.
Inspiração de muitos poetas.
Bem como os estudos da biologia
Motivo de pesquisa de bancos genéticos.
Tema de muitos experimentos...
Da vida é prolongamento.
Uma explosão de energia.
Renovação constante da vida.
Alimento, sinal de perpetuação...
Patrimônio da humanidade.
E de todos os seres viventes.
Elemento cobiçado pela ganância.
Em processo de domínio...
Através da biotecnologia...
Para os povos submeter.
Mediante a criação da transgenia!
Por meio de impostos de ‘direitos de patente’
E o monopólio de sua comercialização.
Isto tudo e muito mais é a semente!
E o que ela representa...
Como o que querem fazer com ela...
Sem sementes crioulas adeus independência,
Não haverá mais emancipação!
Porém ao final do túnel há uma esperança:
Consciência , organização, resistência e luta!
Sergio Bucco, 20/09/2006.
Imagem: http://www.emater.tche.br/site/noticias/noticia.php?id=7639
ESTUDAR NA CFR¹
A CFR¹ é uma escola diferente!
Aqui colocamos a ciência em prática!
Tem lugar para toda gente...
Aprendemos também a gramática!
Aqui conhecemos os tipos de terra.
Trabalhamos a compostagem...
Trazemos conhecimento de outras eras.
Não tem espaço para traquinagem!
Temos currículo e conteúdos.
A vida queremos entender...
Não nos assustam os rabudos...
Queremos o mundo saber ler!
Nossa maior companheira é a família.
Para entendermos nossa cultura.
Temos apoio até de Brasília...
Para reforçar a agricultura!
Na CFR também nos divertimos...
Ao cantar, dançar e jogar bola!
No cotidiano o saber adquirimos.
Em nossas relações a amizade rola!
Na CFR se aprende a trabalhar...
Na horta e jardim temos cultivos!
Não pensem que nossa vida é só bricar!
Somos meninos e meninas altivos!
Aprender e trabalhar é um processo...
Como um princípio educativo!
Nossa vivência é um sucesso...
E o produto é positivo!
Contamos sempre com vocês!
Cumpriremos mais uma jornada...
Até nos encontrarmos outra vez
Seguiremos a nossa estrada!
Sergio Bucco e turma 2007.
_______________________
¹ CFR: Casa Familiar Rural.
REVOLUÇÃO VERDE E RESISTÊNCIA
Nos idos dos anos sessenta
Uma revolução química acnteceu.
O solo então não se sustenta...
E o conhecimento se perdeu!
A pesquisa estava como pilar
Na exportação teve sua lógica.
Os agricultores passou a embolsar
Criando uma situação patológica.
A indústria estava instalada...
E grandes 'cooperativas' a negociar.
A prática tradicional foi atropelada...
E fez a dependência aumentar!
Chegava o agrônomo veneneiro...
Entrando na cozinha do agricultor.
Demonstrava dentro do seu terreiro...
Os conhecimentos de 'doutor'!
Faltava aos técnicos saber ouvir.
E ao agricultor compreender...
Na base do conhecimento construir
E a dinâmica do solo entender!
Resultado fácil se deu...
Do campo sairam milhões!
O favelamento cresceu...
Aumentando os grilhões!
Nos idos dos anos noventa
Cresceu a resistência.
O campo já não aguenta...
Recupera a sua competância!
Ainda persiste a assistência
E das multi... a escravidão.
Não se conhece da vida a essência.
Basta, vamos na contramão!
A ATER deve criar nova visão.
O potencial do campo reconhecer.
Com organização ampliar a integração
E a vida de qualidade crescer!
E os agricultores na base...
devem normatizar pela convenção.
Desenvolver nas relações nova fase
E o coletivo fazer a transformação!
Sergio Bucco, 14/11/2006.
Uma revolução química acnteceu.
O solo então não se sustenta...
E o conhecimento se perdeu!
A pesquisa estava como pilar
Na exportação teve sua lógica.
Os agricultores passou a embolsar
Criando uma situação patológica.
A indústria estava instalada...
E grandes 'cooperativas' a negociar.
A prática tradicional foi atropelada...
E fez a dependência aumentar!
Chegava o agrônomo veneneiro...
Entrando na cozinha do agricultor.
Demonstrava dentro do seu terreiro...
Os conhecimentos de 'doutor'!
Faltava aos técnicos saber ouvir.
E ao agricultor compreender...
Na base do conhecimento construir
E a dinâmica do solo entender!
Resultado fácil se deu...
Do campo sairam milhões!
O favelamento cresceu...
Aumentando os grilhões!
Nos idos dos anos noventa
Cresceu a resistência.
O campo já não aguenta...
Recupera a sua competância!
Ainda persiste a assistência
E das multi... a escravidão.
Não se conhece da vida a essência.
Basta, vamos na contramão!
A ATER deve criar nova visão.
O potencial do campo reconhecer.
Com organização ampliar a integração
E a vida de qualidade crescer!
E os agricultores na base...
devem normatizar pela convenção.
Desenvolver nas relações nova fase
E o coletivo fazer a transformação!
Sergio Bucco, 14/11/2006.
Marcadores:
Revolução verde/tecnologias/resistência
OLHARES
Há o olhar que brilha.
Há aquele que solta chamas e queima!
Há olhar que acolhe e convida.
Há aquele que espanta e expulsa!
Há olhar que ama.
Há aquele que odeia...
Há olhar que perdoa.
Há aquele que se vinga!
Há olhar que se dá.
Há aquele que se furta...
Há olhar terno e manso.
Há aquele amargo e rancoroso.
Há olhar sincero e verdadeiro.
Há aquele falso e mentiroso...
Há olhar que abraça e acaricia!
Há aquele que bate e fere...
Há olhar humilde e simples.
Há aquele arrogante e prepotente!
Há olhar que dá vida...
Há aquele que mata!
Há olhar que aconchega.
Há aquele que esfria!
Há olhar misericordioso e compassivo.
Há aquele que julga e condena!
Há olhar desarmado e sereno.
Há aquele bélico e destrutivo.
Há olhar silencioso...
Há aquele que é estrondoso!
Há olhar que rega e nutre...
Há aquele que seca e resseca!
Há olhar que é fragrância...
Há aquele nauseabundo!
Há olhar que vê, observa...
Há aquele que é cego...
Há olhar e olhar!
Sergio Bucco, 05/12/2005.
Há aquele que solta chamas e queima!
Há olhar que acolhe e convida.
Há aquele que espanta e expulsa!
Há olhar que ama.
Há aquele que odeia...
Há olhar que perdoa.
Há aquele que se vinga!
Há olhar que se dá.
Há aquele que se furta...
Há olhar terno e manso.
Há aquele amargo e rancoroso.
Há olhar sincero e verdadeiro.
Há aquele falso e mentiroso...
Há olhar que abraça e acaricia!
Há aquele que bate e fere...
Há olhar humilde e simples.
Há aquele arrogante e prepotente!
Há olhar que dá vida...
Há aquele que mata!
Há olhar que aconchega.
Há aquele que esfria!
Há olhar misericordioso e compassivo.
Há aquele que julga e condena!
Há olhar desarmado e sereno.
Há aquele bélico e destrutivo.
Há olhar silencioso...
Há aquele que é estrondoso!
Há olhar que rega e nutre...
Há aquele que seca e resseca!
Há olhar que é fragrância...
Há aquele nauseabundo!
Há olhar que vê, observa...
Há aquele que é cego...
Há olhar e olhar!
Sergio Bucco, 05/12/2005.
TOQUE
Toque e sinta a sinergia.
Toque, supere a mesquinharia.
Toque os filhos da 'vacina'
E das 'picadas' metafóricas.
Toque e troque energia.
Toque o físico, a alma e o espírito.
Toque o ser cósmico.
Toque o universo...
Complexo do humano ser!
Toque solidariamente.
Toque a mente, os sonhos, os ideais.
Toque pela manhã, ao dia,
À noite e ao até ao repousar.
Toque o simples e o inacessível.
Toque a criatura e o criador.
Toque sem provocar constrangimento.
Toque o pensamento.
Toque a audição e a molodia.
Toque o olfato e o odor.
Toque o tato com muito tato!
Toque a visão e a cor.
Toque a aurora e o crepúsculo.
Toque os fenômenos materiais,
Os imateriais, os transcendentais.
Toque e viva...
Sergio Bucco, 21/05/2005.
Toque, supere a mesquinharia.
Toque os filhos da 'vacina'
E das 'picadas' metafóricas.
Toque e troque energia.
Toque o físico, a alma e o espírito.
Toque o ser cósmico.
Toque o universo...
Complexo do humano ser!
Toque solidariamente.
Toque a mente, os sonhos, os ideais.
Toque pela manhã, ao dia,
À noite e ao até ao repousar.
Toque o simples e o inacessível.
Toque a criatura e o criador.
Toque sem provocar constrangimento.
Toque o pensamento.
Toque a audição e a molodia.
Toque o olfato e o odor.
Toque o tato com muito tato!
Toque a visão e a cor.
Toque a aurora e o crepúsculo.
Toque os fenômenos materiais,
Os imateriais, os transcendentais.
Toque e viva...
Sergio Bucco, 21/05/2005.
APESAR DE TUDO
A vida é maravilhosa!
Sua energia penetra e perpassa
Os mínimos detalhes do Κόσμος.
a luz que desnuda todos os seres.
A água que vitaliza e revigora.
A brisa que move e transporta.
O frio que provoca a ação.
O calor que induz à suavidade...
A penumbra que evoca saudade.
O canto que acalma e agita.
O sorriso que desarma e aformoseia.
O olhar que fala, toca e acaricia.
O toque de energia recíproca.
A sinergia...
O aperto de mão sicero.
O verde que lembra a esperança.
As flores, suas cores, terapia!
A rocha que evoca a permanência.
O solo, o húmus, o homem, a mulher...
A semente que esconde a explosão da vida!
Sergio Bucco, julho/2004.
Sua energia penetra e perpassa
Os mínimos detalhes do Κόσμος.
a luz que desnuda todos os seres.
A água que vitaliza e revigora.
A brisa que move e transporta.
O frio que provoca a ação.
O calor que induz à suavidade...
A penumbra que evoca saudade.
O canto que acalma e agita.
O sorriso que desarma e aformoseia.
O olhar que fala, toca e acaricia.
O toque de energia recíproca.
A sinergia...
O aperto de mão sicero.
O verde que lembra a esperança.
As flores, suas cores, terapia!
A rocha que evoca a permanência.
O solo, o húmus, o homem, a mulher...
A semente que esconde a explosão da vida!
Sergio Bucco, julho/2004.
EDUCAND@ E ESCOLA
Desperta contente
Se arruma ligeiro.
No ônibus faceiro
Com malas de sonhos
E esperanças:
É o educando...
~~~
Por vezes a pé
Segue com fé
Em dias melhores.
Entra na escola
Curioso está...
~~~
E os educadores
Mestres desvelados
Estão ao seu lado
Trazendo informações.
Trabalham o livro...
Viajam ao homem
No seu interior.
~~~
Buscam um intento:
O conhecimento...
Que não é infuso
Ele se processa.
Na interdisciplinaridade
Teoria e prática.
~~~
Na transdisciplinaridade
Mediada em projetos
Passa pela gramática
constrói o texto
Evita o pretexto.
Manipula os números
Em tempo e movimento!
~~~
Ocupa o espaço
produzindo o belo
Que a vida oferece
Cheia de elementos
E intrínseca força
De transformação.
~~~
É a escola...
Entre quatro paredes
Meio artificial.
Tudo mudou!
Nada mudou!
Cheia de emoção
Contramão da História.
~~~
Às vezes uma ilha...
Bisavó do mundo global
Filha do sistema
Vive uma teima
Para sobreviver
E se reciclar!
~~~
Busca superar a crise
Com cidadania
Sempre em ação
E muita alegria
Saindo do coração!
~~~
Perfeita sintonia
Melhorar cada dia
Buscando a veracidade
Educador e educando
Junto à sociedade.
~~~
Sempre constante
Em qualquer idade
Evita o rompante
E com razão...
Estende as mãos
Em cooperação solidária
Todos juntos fazem a diferença!
Sergio Bucco, 15/02/2002.
Se arruma ligeiro.
No ônibus faceiro
Com malas de sonhos
E esperanças:
É o educando...
~~~
Por vezes a pé
Segue com fé
Em dias melhores.
Entra na escola
Curioso está...
~~~
E os educadores
Mestres desvelados
Estão ao seu lado
Trazendo informações.
Trabalham o livro...
Viajam ao homem
No seu interior.
~~~
Buscam um intento:
O conhecimento...
Que não é infuso
Ele se processa.
Na interdisciplinaridade
Teoria e prática.
~~~
Na transdisciplinaridade
Mediada em projetos
Passa pela gramática
constrói o texto
Evita o pretexto.
Manipula os números
Em tempo e movimento!
~~~
Ocupa o espaço
produzindo o belo
Que a vida oferece
Cheia de elementos
E intrínseca força
De transformação.
~~~
É a escola...
Entre quatro paredes
Meio artificial.
Tudo mudou!
Nada mudou!
Cheia de emoção
Contramão da História.
~~~
Às vezes uma ilha...
Bisavó do mundo global
Filha do sistema
Vive uma teima
Para sobreviver
E se reciclar!
~~~
Busca superar a crise
Com cidadania
Sempre em ação
E muita alegria
Saindo do coração!
~~~
Perfeita sintonia
Melhorar cada dia
Buscando a veracidade
Educador e educando
Junto à sociedade.
~~~
Sempre constante
Em qualquer idade
Evita o rompante
E com razão...
Estende as mãos
Em cooperação solidária
Todos juntos fazem a diferença!
Sergio Bucco, 15/02/2002.
LIBERDADE AO SER
Não venhas à escola porque és obrigado/a.
Nem porque te impões tal constrangimento.
A escola ainda é um lugar onde se aprende...
Não faças algo porque te submetem...
Nem porque te impões um sacrifício.
Fazer é acontecer e isto faz a diferença!
Não participes porque é a lei.
Nem porque desejam isto de ti...
A corrupção e o abuso de poder são o preço da omisssão!
Não diga alguma coisa para ofender...
Nem para bajular, massagear egos...
Digas simples e tranquilamente a verdade.
Não escutes porque assim exige o regulamento.
Nem porque é uma necessidade intimada...
Quem ecuta poderá ser ouvido também!
Não dês um sorriso amarelo.
Nem rias com deboche...
O sorriso aformoseia o rosto!
Não te ensoberbeças 'montículo de poeira'
Nem te orgulhes ser dito humano...
Nós passamos como a flor... queimada pelo sol!
Não te rebeles porque ser 'do contra' é moda
Nem reajas porque te sentes acuado...
Tomar posição é uma postura cidadã!
Não aceites nunca uma imposição
Nem qualquer tipo de coersão...
A liberdade é um valor supremo!
Sergio Bucco, 21/11/2001.
Nem porque te impões tal constrangimento.
A escola ainda é um lugar onde se aprende...
Não faças algo porque te submetem...
Nem porque te impões um sacrifício.
Fazer é acontecer e isto faz a diferença!
Não participes porque é a lei.
Nem porque desejam isto de ti...
A corrupção e o abuso de poder são o preço da omisssão!
Não diga alguma coisa para ofender...
Nem para bajular, massagear egos...
Digas simples e tranquilamente a verdade.
Não escutes porque assim exige o regulamento.
Nem porque é uma necessidade intimada...
Quem ecuta poderá ser ouvido também!
Não dês um sorriso amarelo.
Nem rias com deboche...
O sorriso aformoseia o rosto!
Não te ensoberbeças 'montículo de poeira'
Nem te orgulhes ser dito humano...
Nós passamos como a flor... queimada pelo sol!
Não te rebeles porque ser 'do contra' é moda
Nem reajas porque te sentes acuado...
Tomar posição é uma postura cidadã!
Não aceites nunca uma imposição
Nem qualquer tipo de coersão...
A liberdade é um valor supremo!
Sergio Bucco, 21/11/2001.
GAIA
A Mãe Terra está em contosões profundas.
Grita, geme, tal é a sua dor!
A Mãe Terra queima e cai-lhe os pedaços, qual uma leprosa...
A Mãe Terra, qual bronquica, não consegue respirar...
A Mãe Terra, qual viajor pelo deserto, está em sequidão...
A Mãe Terra, qual ser lavrado, está com sulcos dolorosos...
A Mãe terra, qual humano ao frio, treme sem manto e sem coberta...
A Mãe Terra, qual menino de rua, está desamparada...
A Mãe terra, qual um grande lixão, sofre a consequência do 'humano' consumo...
A Mãe Terra, sim, nossa casa maior...
Está descuidada, sem afeto.
Sem carinho, sem amparo, em estado de morte.
Qual analogia da pesoa huimana...
Está a pedir aoi ser homem e mulher
'Animus et anima', apenas humanidade!
A Mãe Terra chama apenas pelo óbvio.
E este né tão simples que parece de somenos...
O esssencial, o profundo, o duradouro parecem triviais...
Por isso, por vezes (muitas vezes!) é menospresado como coisa semimportância!
A Mãe Terra pede, solicita, amor traduzido em cuidado essencial...
Que ser humano gostaria, conscientemente, de ver sua casa interior, sua alma...
Suja e desordenada e destruida?
Assim é a Gaia, nosso útero, nosso habitat, nossa última morada!
Sergio Bucco
Grita, geme, tal é a sua dor!
A Mãe Terra queima e cai-lhe os pedaços, qual uma leprosa...
A Mãe Terra, qual bronquica, não consegue respirar...
A Mãe Terra, qual viajor pelo deserto, está em sequidão...
A Mãe Terra, qual ser lavrado, está com sulcos dolorosos...
A Mãe terra, qual humano ao frio, treme sem manto e sem coberta...
A Mãe Terra, qual menino de rua, está desamparada...
A Mãe terra, qual um grande lixão, sofre a consequência do 'humano' consumo...
A Mãe Terra, sim, nossa casa maior...
Está descuidada, sem afeto.
Sem carinho, sem amparo, em estado de morte.
Qual analogia da pesoa huimana...
Está a pedir aoi ser homem e mulher
'Animus et anima', apenas humanidade!
A Mãe Terra chama apenas pelo óbvio.
E este né tão simples que parece de somenos...
O esssencial, o profundo, o duradouro parecem triviais...
Por isso, por vezes (muitas vezes!) é menospresado como coisa semimportância!
A Mãe Terra pede, solicita, amor traduzido em cuidado essencial...
Que ser humano gostaria, conscientemente, de ver sua casa interior, sua alma...
Suja e desordenada e destruida?
Assim é a Gaia, nosso útero, nosso habitat, nossa última morada!
Sergio Bucco
CIDADANIA
Se não pensarmos...
Outros pensarão por nós!
Se não tomarmos posição...
Outros tomarão posição por nós!
Se nós não fizermos...
Outros farão por nós!
Se nós pararmos...
Outros virão e passarão por cima de nós!
Se nós não ocuparmos o nosso lugar...
Outros ocuparão a seu modo!
Se nós não tomarmos consciência...
Sobre a vida
Sobre a cidadania
Sobre a pólis
Outros virão e, com consciência ou não,
Farão o que deixou a nossa omissão!
Sergio Bucco, outubro de 1998.
Outros pensarão por nós!
Se não tomarmos posição...
Outros tomarão posição por nós!
Se nós não fizermos...
Outros farão por nós!
Se nós pararmos...
Outros virão e passarão por cima de nós!
Se nós não ocuparmos o nosso lugar...
Outros ocuparão a seu modo!
Se nós não tomarmos consciência...
Sobre a vida
Sobre a cidadania
Sobre a pólis
Outros virão e, com consciência ou não,
Farão o que deixou a nossa omissão!
Sergio Bucco, outubro de 1998.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
POR QUE ESTAR AQUI...
Se não temos o direito de ser?
Se não temos o direito de viver?
Se não temos o direito de mudar?
Se não temos o direito de participar?
Se não temos o direito de construir?
Se não temos o direito de transformar?
No papel temos todos os direitos...
Mas no 'nicho' somos tolhidos!
Se buscamos o saber somos curiosos.
Se deixamos de buscá-lo somos desligados.
Se sabemos somos metidos.
Se não sabemos somos ignorantes.
Se falamos com as pessoas somos subversivos.
Se não falamos somos somos individualistas.
Se tocamos as pessoas somos frescos.
Se deixamos de tocá-las somos mesquinhos.
Se ouvimos as pessoas somos pacatos...
Se não ouvimos somos desatentos.
Se dizemos a verdade magoamos.
Se não dizemos somos sonegadores.
Se vamos até o povo somos populistas.
Se nos distanciamos somos elitistas.
Se ajudamos somos oportunistas.
Se não ajudamos somos indiferentes.
Se obedecemos às leis somos 'caxias'.
Se não obedecemos somos delinquentes.
Se participamos somos somos repelidos!
Se não participamos somos estranhos...
Se tomamos partido somos inconvenientes.
Se não tomamos... somos do 'muro'.
Se fazemos política somos politiqueiros.
Se não fazemos somos alienados!
Se fazemos poemas somos sonhadores.
Se não somos racionalistas.
Afinal, o que serve a este mundo?
Ora, dane-se ele com a sua falta de rumos!
Nós estamos aqui para...
Com muito tesão viver de verdade!
Candói, 10/11/1994. publicado pela primeira vez no Jornal da ACDC em abril de 1995.
Se não temos o direito de viver?
Se não temos o direito de mudar?
Se não temos o direito de participar?
Se não temos o direito de construir?
Se não temos o direito de transformar?
No papel temos todos os direitos...
Mas no 'nicho' somos tolhidos!
Se buscamos o saber somos curiosos.
Se deixamos de buscá-lo somos desligados.
Se sabemos somos metidos.
Se não sabemos somos ignorantes.
Se falamos com as pessoas somos subversivos.
Se não falamos somos somos individualistas.
Se tocamos as pessoas somos frescos.
Se deixamos de tocá-las somos mesquinhos.
Se ouvimos as pessoas somos pacatos...
Se não ouvimos somos desatentos.
Se dizemos a verdade magoamos.
Se não dizemos somos sonegadores.
Se vamos até o povo somos populistas.
Se nos distanciamos somos elitistas.
Se ajudamos somos oportunistas.
Se não ajudamos somos indiferentes.
Se obedecemos às leis somos 'caxias'.
Se não obedecemos somos delinquentes.
Se participamos somos somos repelidos!
Se não participamos somos estranhos...
Se tomamos partido somos inconvenientes.
Se não tomamos... somos do 'muro'.
Se fazemos política somos politiqueiros.
Se não fazemos somos alienados!
Se fazemos poemas somos sonhadores.
Se não somos racionalistas.
Afinal, o que serve a este mundo?
Ora, dane-se ele com a sua falta de rumos!
Nós estamos aqui para...
Com muito tesão viver de verdade!
Candói, 10/11/1994. publicado pela primeira vez no Jornal da ACDC em abril de 1995.
DESABROCHAR...
Img. Sergio Bucco, 28.09.2009.
Nossas rosas em novo domicílio
sob o orvalho da manhã
recem desabrochadas
encantam os olhos
alegram o dia
a vida
!
8 ANOS DE 11 DE SETEMBRO DE 2001
World Trade Center!
Memória viva!
Memória viva!
Oito anos da queda das torres gêmeas,
Símbolos da ostentação do capitalismo!
Tombaram os edifícios sinais... Do imperialismo contemporâneo!
O orgulho desmoronou!
Tombou...
Tudo ruiu!
Foi por terra!
Virou destroços!
Fumaça e fogo!
Se tornou cinzas!
Sangue, morte, terror!
Pequeníssima mostra do que os USA
Já fizeram pelo mundo afora...
Mas ao invés de servir para auto avaliarem-se...
Sairam mais uma vez...
E mais outra vez pelo mundo...
A fazer guerras contra Povos inocentes!
Primeiro foi contra o Afeganistão...
Depois foi contra o Iraque e lá continuam...
A matar e espreitar (e carregar) petróleo...
E exercer influência e domínio!
Depois foram as ameaças contra outros...
A Corréia do Norte, o Irã...
Afinal, contra quem ousar ser independente!
Cogitaram a Triplice Fronteira do Br!
Internacionalizar a Amazônia!
São ameaças, invasões, destruições...
Em nome da liberdade, da democracia, da missão!
Morte, 'sangue, suor e lágrimas'!
USA = WTC = U$!!!
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