Poemas no espírito da Poesia!

"Ja disse o homem que depois/ Morreu e ficou na memória./
Que existe uma coisa na roda da história/ Que uma camada pra trás quer rodar./
Mas estes não servem/ Pra pôr sua mão nesta manivela/
Ficarão a margem olhando da janela/
A luta do povo esta roda girar."

(Ademar Bogo - CD Arte em Movimento).

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

TEMPOS PARADOXAIS

No tempo da ignorância era olho por olho e o dente por dente.
No tempo da humanização é a fraternidade e o perdão.
No tempo da ignorância era tudo na base do grito.
No tempo da humanização se dialoga.
No tempo da ignorância se resolvia tudo na porrada.
No tempo da humanização se resolve com base na tolerância.
No tempo da ignorância Deus era motivo de medo.
No tempo da humanização Ele é graça, segurança e amor.
No tempo da ignorância a natureza era poluída e depredada.
No tempo da humanização se serve dela e se cuida...
No tempo da ignorância o saber era um pacote pronto e acabado.
No tempo da humanização ele é construído no dia-a-dia.
No tempo da ignorância tudo era motivo de disputa egoísta.
No tempo da humanização... é motivo de solidariedade e comunhão.
No tempo da ignorância valia a cara feia e a mesquinharia.
No tempo da humanização vale o sorriso e a doação.
No tempo da ignorância guardava-se o ódio e a mágoa.
No tempo da humanização cultiva-se a boa convivência.
No tempo da ignorância a relação era de muralha e isolamento.
No tempo da humanização é de compaixão e companheirismo.
No tempo da ignorância valia o ouro, o dinheiro e a fama.
No tempo da humanização vale a criação, a amizade e o respeito.
No tempo da ignorância, quanta violência e morte!
No tempo da humanização, quanto desafio, luta e vida!
No tempo da ignorância, que mentalidade, que trevas, que dificuldades!
No tempo da humanização, que maravilha, que beleza, que alegria!
Sergio Bucco/Candói, 05/09/2007

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