Poemas no espírito da Poesia!

"Ja disse o homem que depois/ Morreu e ficou na memória./
Que existe uma coisa na roda da história/ Que uma camada pra trás quer rodar./
Mas estes não servem/ Pra pôr sua mão nesta manivela/
Ficarão a margem olhando da janela/
A luta do povo esta roda girar."

(Ademar Bogo - CD Arte em Movimento).

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terça-feira, 16 de setembro de 2014

O PRIMEIRO AMOR


Quando fica a ausência do que se perdeu
Quando as lágrimas caem como um rio
Quando tudo parece que chegou ao fim
Quando as ‘cópias’ não satisfazem
Quando fica o vazio de tudo...
Então lembramos o primeiro amor
Aquele que ficou...
Ou que nos deixou!

Os primeiros amores se foram!
O primeiro... espiritual.
O primeiro... conjugal
E nada ocupa seu lugar!
Vem o arrependimento
Vem o choro copioso...
De dor e de saudade!
Vem a vontade de consertar
Vem o desejo de reconstruir
Vem a luz a nos direcionar

Os primeiros amores andam juntos!
Por vezes um quer impedir o outro
Por óbvias razões da Sabedoria...
Ou por ‘razões que a própria razão desconhece’!
Mas outras vezes eles querem se unir
Por uma questão de sinergia...
E completude dos seres, das almas!

Nos caminhos e descaminhos da vida...
Vem a necessidade de pedir perdão
Ou de coração aberto perdoar...
No almejo da transformação,
De a perfeição alcançar!
E outra vez, como nunca dantes,
Amar, e amar e amar!
                                              
                                           Sergio Bucco - Candói, 16/09/14.

Um comentário:

lucy disse...

Ah, o primeiro amor! como esquecer... amores vem e vao e o primeiro permanece... mas a nossa capacidade de amar e infinita e a de sublimar esse amor e maior ainda, assim sendo, dedique todo essa imensa capacidade de amar a suas netas, a suas poesias, a seus amigos, ao seu espaço bucolico... faça do seu amor, um amor universal, incondicional...Muito lkinda a sua poesia... continue! bjs...