Quando fica a ausência do que se perdeu
Quando as lágrimas caem como um rio
Quando tudo parece que chegou ao fim
Quando as ‘cópias’ não satisfazem
Quando fica o vazio de tudo...
Então lembramos o primeiro amor
Aquele que ficou...
Ou que nos deixou!
Os primeiros amores se foram!
O primeiro... espiritual.
O primeiro... conjugal
E nada ocupa seu lugar!
Vem o arrependimento
Vem o choro copioso...
De dor e de saudade!
Vem a vontade de consertar
Vem o desejo de reconstruir
Vem a luz a nos direcionar
Os primeiros amores andam juntos!
Por vezes um quer impedir o outro
Por óbvias razões da Sabedoria...
Ou por ‘razões que a própria razão desconhece’!
Mas outras vezes eles querem se unir
Por uma questão de sinergia...
E completude dos seres, das almas!
Nos caminhos e descaminhos da vida...
Vem a necessidade de pedir perdão
Ou de coração aberto perdoar...
No almejo da transformação,
De a perfeição alcançar!
E outra vez, como nunca dantes,
Amar, e amar e amar!
Sergio Bucco - Candói, 16/09/14.